sábado, 14 de fevereiro de 2009
Geral
Os caboclinhos aparecem reproduzindo memórias indígenas pernambucanas, ... Gastronomia frutos do mar, cozinha internacional e cozinha típica regional ... Idioma Português. Moeda Real. Religião Maioritariamente católica ...
Culinária Típica
Sua culinária típica se baseia em peixes, camarões e frutos do mar preparados à base de leite de coco. O mais alagoano dos pratos é o Sururu. Sua mais tradicional forma de preparo é o Sururu de Capote, servido na casca. A feijoada, com feijão mulatinho e a feijoada de peru.Tapioca, cuscuz de milho, massa puba, arroz-doce, batata-doce, inhame e macaxeira com carne de sol, beiju, grude de goma, pé-de-moleque, munguzá, canjica e pamonha costumam ser servidos nos cafés da manhã ou da noite. As frutas típicas são: jaca, manga, mangaba, abacaxi, banana, pitanga, sapoti, pinha, graviola, caju, cajá, acerola, entre outras. A maioria, é transformada em sucos, sorvetes e doces.
Religião
A religião está presente na manifestação por meio dos cultos indígenas, a pajelança, religião dos antepassados. É na Jurema ou Catimbó, como é popularmente conhecida, onde atua a maioria dos mestres e caboclos. Alguns grupos diferem desta linha, cultuando religiões afro-brasileiras, ligadas a terreiros de Xangô e Umbanda.
As danças ou evoluções variam de um grupo para outro. Geralmente ocorrem em duas fileiras (cordões), podem trazer alas, com coreografias que representam situações criadas e recriadas pelos mestres e brincantes. De maneira geral, evoluem com agilidade, agacham-se, levantam-se e rodopiam nas pontas dos pés e calcanhares, em três momentos específicos: Guerra, Baião e Perré, determinados pela mudança do ritmo. Alguns grupos também apresentam o Toré ou Macumba, o Traidor (destaque das preacas marcando o ritmo), a Emboscada (disputa de dois grupos) e Aldeia (dança em círculo).
As danças ou evoluções variam de um grupo para outro. Geralmente ocorrem em duas fileiras (cordões), podem trazer alas, com coreografias que representam situações criadas e recriadas pelos mestres e brincantes. De maneira geral, evoluem com agilidade, agacham-se, levantam-se e rodopiam nas pontas dos pés e calcanhares, em três momentos específicos: Guerra, Baião e Perré, determinados pela mudança do ritmo. Alguns grupos também apresentam o Toré ou Macumba, o Traidor (destaque das preacas marcando o ritmo), a Emboscada (disputa de dois grupos) e Aldeia (dança em círculo).
Fotos do Caboclinho & CIA.
O caboclinho é a expressão máxima da genialidade e miscigenação do povo brasileiro
Numa desordem organizada e bem-vinda, as ruas — pistas de Momo — vão dando passagem e o desfile começa. Agora, os grupos – cada um composto por algumas dezenas de foliões – separam-se um dos outros. Cada um com sua toada, começam a tocar e dançar.
"O caboclinho é a expressão máxima da genialidade e miscigenação do povo brasileiro"
Numa desordem organizada e bem-vinda, as ruas — pistas de Momo — vão dando passagem e o desfile começa. Agora, os grupos – cada um composto por algumas dezenas de foliões – separam-se um dos outros. Cada um com sua toada, começam a tocar e dançar.
"O caboclinho é a expressão máxima da genialidade e miscigenação do povo brasileiro"
Formação do grupo.
O Caboclinho é com certeza uma das presenças mais originais do carnaval do Recife, sendo o grupo formado pelo: cacique, mãe-da-tribo, pajé, matruá, capitão, tenente, porta-estandarte, perós (meninos e meninas), caboclos-de-baque, cordão de caboclos e cordão de caboclas, os músicos geralmente são em número de quatro. O conjunto é formado pela inúbia (um pequeno flautim de taquara), caracaxás ou mineiros, tarol e surdo. A beleza plástica das jovens índias, a forte coreografia dos caboclos e a variedade de cores do conjunto, dão um toque de destaque ao grupo.
Caboclinhos, ou como na fala popular "cabocolinhos", é uma espécie de grupos de homens e mulheres, trajando vistosos cocares de penas de avestruz e pavão, com saias também de penas, trazendo adereços nos braços, tornozelos e colares, (também em penas), que desfilam em duas filas fazendo evoluções das mais ricas ao som dos estalidos secos das preacas, abaixando-se e levantando-se com agilidade, como se tivessem molas nas pernas, ao mesmo tempo que rodopiam apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares.
FORMAÇÃO
Dispostos em duas filas, com índias de um lado e índios do outro, as primeiras portando machadinhas e os segundos portando pequenas lanças, as Tribos de Índios são muitas vezes confundidas com as Tribos de Caboclinhos. Uma das características marcantes da diferença é a não utilização das preacas pelas Tribos de Índios, comuns aos Caboclinhos. Pintam os rostos de vermelho, com cocares de penas de garça, de ema ou de galinha, usam pequenos escudos, e o conjunto tem uma coreografia variada, com um número de quatro a nove danças para cada tribo, sempre acompanhada por um conjunto de músicos formados por duas gaitas, dois ganzás e três surdos.
Musica de hoje - Filhos Da Fonte - Filhos Da Fonte
Caboclinho Caramuru
Dança guerreiro
Uirapuru
Caboclinho flecha e tambor
Dança guerreiro bate agogô
Caboclinho tu vens de onde
Zumbi dos Coelhos filhos da fome
Caboclinho flecha e tambor
Dança guerreiro bate agogô
Caboclinho Caramuru
Dança guerreiro
Uirapuru
Caboclinho flecha e tambor
Dança guerreiro bate agogô
Caboclinho tu vens de onde
Zumbi dos Coelhos filhos da fonte
Caboclinho flecha e tambor
Dança guerreiro bate agogô
Dança guerreiro
Uirapuru
Caboclinho flecha e tambor
Dança guerreiro bate agogô
Caboclinho tu vens de onde
Zumbi dos Coelhos filhos da fome
Caboclinho flecha e tambor
Dança guerreiro bate agogô
Caboclinho Caramuru
Dança guerreiro
Uirapuru
Caboclinho flecha e tambor
Dança guerreiro bate agogô
Caboclinho tu vens de onde
Zumbi dos Coelhos filhos da fonte
Caboclinho flecha e tambor
Dança guerreiro bate agogô
História do Caboclinho d’água
Foi lá para aquelas bandas
Quando deixei minha terra
Ás margens do Rio Doce
Juntinho do pé da serra.
Contam os antigos dali
Que, na banda de lá do rio,
Reinava um povo valente
Que dava medo e arrepio.
Moravam no fundo d' águas
Mas tomavam conta da serra.
Faziam coisas ali, que davam medo pavor.
Tombavam canoa do rio
Viajante e pescador
Corriam com homens valentes
Pistoleiro e caçador.
Pequeno era seu tamanho.
A feiúra estonteante.
O corpo de um menino
Com a força de um gigante.
Reinavam e vigiavam
As bandas de lá do rio
De onde se podia ver
O peixe crescer sadio
A paca e o tatu viveram
Sem medo do desafil
Até a pintada sofrida
Seguir o ciclo da vida.
Caboclinho se foi.
A fauna se evaporou.
Ohomem subio a serra
E de lá de cima voou
Corre o bicho sobre a gente
Visitante predador.
Foi lá para aquelas bandas
Quando deixei minha terra
Ás margens do Rio Doce
Juntinho do pé da serra.
Contam os antigos dali
Que, na banda de lá do rio,
Reinava um povo valente
Que dava medo e arrepio.
Moravam no fundo d' águas
Mas tomavam conta da serra.
Faziam coisas ali, que davam medo pavor.
Tombavam canoa do rio
Viajante e pescador
Corriam com homens valentes
Pistoleiro e caçador.
Pequeno era seu tamanho.
A feiúra estonteante.
O corpo de um menino
Com a força de um gigante.
Reinavam e vigiavam
As bandas de lá do rio
De onde se podia ver
O peixe crescer sadio
A paca e o tatu viveram
Sem medo do desafil
Até a pintada sofrida
Seguir o ciclo da vida.
Caboclinho se foi.
A fauna se evaporou.
Ohomem subio a serra
E de lá de cima voou
Corre o bicho sobre a gente
Visitante predador.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Caboclinho
:: CABOCLINHOS
Uma das mais belas manifestações do carnaval pernambucano está na evolução das tribos de caboclinhos que passam, quase que em disparada pelas ruas do centro e subúrbio ao som de um pequeno conjunto e na marcação das preacas a produzir um estalido característico na percussão da seta contra o arco, com seus estandartes esvoaçantes e a beleza de suas fantasias.
O Caboclinho é com certeza uma das presenças mais originais do carnaval do Recife, sendo o grupo formado pelo: cacique, mãe-da-tribo, pajé, matruá, capitão, tenente, porta-estandarte, perós (meninos e meninas), caboclos-de-baque, cordão de caboclos e cordão de caboclas, os músicos geralmente são em número de quatro.
A beleza plástica das jovens índias, a forte coreografia dos caboclos e a variedade de cores do conjunto, dão um toque de destaque ao grupo.
TRIBOS DE CABOCLINHOS
Caboclinhos Canindés - fundada em 1897
Carijós - fundada em 1897
Taperaguases - fundada em 1916
Caboclo Tupy - fundada em 1933
Caboclinhos Tabajaras - fundada em 1956
Tapirapés - fundada em 1957
Estas são algumas das Tribos de Caboclinhos.
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Letra de Música do Caboclinho .
É Mojubá, Seu Exu Rei É Mojubá
É Mojubá, Seu Exu Rei É Mojubá
Seu Tranca Rua na Quimbanda É Mojubá
É Mojubá, Seu Tranca Rua É Mojubá
Sete Tronqueiras na Magia É Mojubá
É Mojubá, Sete Tronqueiras É Mojubá
E a Pomba-Gira na defesa É Mojubá
É Mojubá, Pomba-Gira É Mojubá
Exu Veludo no Inferno É Mojubá
É Mojubá, Exu Veludo É Mojubá
Seu Vira Mundo na virada É Mojubá
É Mojubá, Seu Vira Mundo É Mojubá
Sete Porteiras no retorno É Mojubá
É Mojubá, Sete Porteiras É Mojubá
Cangaruçu lá na macaia É Mojubá
É Mojubá, Cangaruçu É Mojubá
Seu Tiriri no retorno É Mojubá
É Mojubá, Seu Tiriri É Mojubá
É Mojubá, Seu Marabô É Mojubá
É Mojubá, Seu Marabô É Mojubá
Exu Mangueira na virada É Mojubá
É Mojubá, Exu Mangueira É Mojubá
Seu Sete Encruzas na virada É Mojubá
É Mojubá, Sete Encruzas É Mojubá
Laroyê Exu, É Mojubá...
É Mojubá, Seu Exu Rei É Mojubá
Seu Tranca Rua na Quimbanda É Mojubá
É Mojubá, Seu Tranca Rua É Mojubá
Sete Tronqueiras na Magia É Mojubá
É Mojubá, Sete Tronqueiras É Mojubá
E a Pomba-Gira na defesa É Mojubá
É Mojubá, Pomba-Gira É Mojubá
Exu Veludo no Inferno É Mojubá
É Mojubá, Exu Veludo É Mojubá
Seu Vira Mundo na virada É Mojubá
É Mojubá, Seu Vira Mundo É Mojubá
Sete Porteiras no retorno É Mojubá
É Mojubá, Sete Porteiras É Mojubá
Cangaruçu lá na macaia É Mojubá
É Mojubá, Cangaruçu É Mojubá
Seu Tiriri no retorno É Mojubá
É Mojubá, Seu Tiriri É Mojubá
É Mojubá, Seu Marabô É Mojubá
É Mojubá, Seu Marabô É Mojubá
Exu Mangueira na virada É Mojubá
É Mojubá, Exu Mangueira É Mojubá
Seu Sete Encruzas na virada É Mojubá
É Mojubá, Sete Encruzas É Mojubá
Laroyê Exu, É Mojubá...
Tribos de Caboclinhos
Uma das mais belas manifestações das Tribos de Caboclinhos que passam pelas ruas do centro e do subúrbio ao som de um pequeno conjunto, com seus estandartes esvoaçantes e a beleza de suas fantasias.
No caboclinho encontra-se a presença do índio que mantém as suas danças e lendas que contam a glória dos seus antepassados.
Caboclinhos são agrupamentos de homens e mulheres, trajando vistosas cores de penas de avestruz e pavão, com saias de penas, trazendo adereços nos braços e tornozelos e colares.
Desfilam fazendo ricas evoluções ao som dos estalidos secos das preacas, como se tivessem molas nas pernas, ao mesmo tempo em que rodopiam.
Os músicos geralmente são em número de quatro. O conjunto é formado pela inúbia.
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